Direito e a Psicologia

Direito e a Psicologia: é possível trabalhar em conjunto?

Atualmente, trabalhar duas disciplinas em conjunto tem sido cada vez mais frequente, já que uma área agrega valor à outra.

Por consequência, a tendência é que os resultados sejam muito mais completos e eficazes.

Se a sua pergunta é se é possível trabalhar conjuntamente Direito e Psicologia, continue a leitura e descubra!

Direito e a Psicologia: é possível trabalhar em conjunto?

Sim, não é só possível trabalhar Direito e Psicologia em conjunto, como é altamente recomendado. Assim, são duas áreas que se complementam, promovendo um trabalho muito mais satisfatório e eficaz.

A Psicologia, ao estudar a personalidade de um indivíduo, pode dar ferramentas ao Direito para entender por que determinados atos foram cometidos, por exemplo.

Ou seja, quando o Direito e a Psicologia atuam em conjunto, a avaliação psicológica é um instrumento que pode embasar o juiz na hora de resolver questões que envolvem o contexto do agressor e da vítima.

Vale citar aqui a Psicologia Jurídica, uma área que está presente em tribunais, julgamentos, em prisões, bem como na elaboração de laudos.

Além disso, tem sido bastante utilizada em questões como adoção, guarda compartilhada, divórcios e processos trabalhistas.

Não é por acaso que a psicologia virtual tem sido o caminho encontrado por pessoas que desejam mais informações sobre essas situações, até para obter uma melhor orientação.

Para você entender essa interdisciplinaridade, basta ver a importância da presença de um psicólogo jurídico em um julgamento, onde a decisão não será pautada apenas na lei escrita.

Dessa forma, o contexto será analisado considerando o fato no qual está inserido.

Quais as áreas de atuação de um psicólogo jurídico?

Se você se interessou pela Psicologia Jurídica, poderá atuar nas seguintes áreas:

  • Direito da Família: atuar em disputas de guarda e divórcio;
  • Direito da Criança e do Adolescente: ações que precisam de adoção de medidas socioeducativas aos adolescentes e processos de adoção;
  • Direito Civil: processos de indenização, resultado de danos psíquicos e interdição judicial;
  • Direito Penal: o psicólogo tem o papel de perito para avaliar o nível de periculosidade ou sanidade mental das partes em julgamento;
  • Direito do Trabalho: produção de perícias referentes a processos trabalhistas.

Vale só lembrar que o psicólogo irá emitir um lado, mas isso não é decisão judicial, a qual deve ser dada pelo juiz.

Além das áreas citadas acima, o psicólogo também tem papel chave quando se trata de direitos das pessoas, inclusive pode atuar no planejamento e execução de políticas da cidadania.

Para quem já trabalha com psicoterapia online, tem observado um aumento de consultas feitas por advogados e até juristas, a fim de entender mais sobre a formação de personalidade do indivíduo.

E mesmo sendo duas áreas distintas, a Psicologia tem auxiliado bastante na esfera jurídica, especialmente em julgamentos.

Conclusão

Com tudo o que você viu aqui, entendeu melhor como é possível o Direito e a Psicologia trabalharem em conjunto.

Enquanto a Psicologia busca entender o comportamento, o Direito visa regular o mesmo, portanto, são duas áreas que não podem ser dissociadas.

Dessa forma, são áreas que se complementam e quem acaba ganhando é a sociedade!